terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PISO SALARIAL PARA O PROFESSOR I DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: R$ 1.500,00 !!!!

Por gentileza, peço aos colegas que concordam com este abaixo assinado que postem a sua concordância com nome completo e número da matrícula na SEEDUC.

Quero reunir mais de cinco mil assinaturas, pois preciso de pelo menos dez por cento do contingente de professores I da SEEDUC, para entregar um texto de abaixo assinado para que um Deputado Estadual (seja ele comprometido com a educação fluminense) possa dar entrada a um Projeto de Lei referente à essa questão.

Lembrem-se de que a LEI SECA e a FICHA LIMPA começaram num processo semelhante. Vamos começar a agir, pois o melhor resultado da educação estadual começa com a melhora real e extrema dos salários dos professores.

Um grande abraço e conto com a colaboração de todos os Professores I da Rede Estadual.

RICO GUIMARÃES

OS PROFESSORES QUE ESCREVEM ERRADO: PÉSSIMO EXEMPLO PARA OS ALUNOS

A condição primordial para um profissional da educação apresentar no seu ambiente de trabalho é um mínimo de respeito para com as regras gramaticais e as concordâncias comuns à Lingua Portuguesa, independentemente de qual disciplina leciona. Claro que erros são humanos e eu mesmo erro diversas vezes em meu trabalho. Entretanto, existem profissionais da educação que exibem erros grosseiros e inaceitáveis. Uma coisa é errar uma regra de crase ou algum tempo verbal, outra coisa é escrever demasiadamente errado. O profissional deveria ter humildade e se reciclar, pois escrever palavras como "derrepente" "mais" quando a regra pede mas, e o uso do "a" quando o certo é há do verbo haver, se apresentam como escândalos funcionais no tocante ao exercício nobre da função de educador.

Como professor de História sempre tive a humildade de perguntar aos meus colegas de Língua Portuguesa, quando sentia que estava escrevendo alguma palavra errada ou fora de sentido, na elaboração das minhas aulas. Perguntava antes, para não passar por vergonha perante os alunos depois. Acredito que falta humildade para alguns colegas, não custa nada perguntar aos nossos companheiros de Português. Em contrapartida, quando querem elaborar algum texto para interpretação com fundo histórico para os seus alunos, os mesmos colegas que me ajudam também me consultam, e é nessa relação sadia, respeitosa e humilde para com o outro, que construímos a nossa interdisciplinaridade.

Espero que tenha colaborado com a abertura desta discussão. Muito obrigado e desculpem-me se teve algum erro de digitação acima, o que nesse caso, seria compreensível, ao contrário dos erros gramaticais grosseiros apresentados por alguns colegas. Ah! Exigir o minimo de um profissional da educação não é preconceito, mas sim o próprio conceito fundamentado de que determinado profissional está despreparado para exercer a nobre missão do magistério. Tenham humildade para aceitar críticas e não se façam de vítimas caracterizando como preconceituosa, uma questão importante e real.


RICO GUIMARÃES

A DIFÍCIL MISSÃO DO PROFESSOR: BELO TEXTO DO JÔ SOARES!!!

Reproduzo abaixo, na íntegra, texto de Jô Soares sobre o professor e a sua difícil missão. Muito inteligente! Quem se identifica?

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO - Jô Soares

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor! É jovem, não tem experiência. É velho, está superado. Não tem automóvel, é um pobre coitado. Tem automóvel, chora de "barriga cheia'. Fala em voz alta, vive gritando. Fala em tom normal, ninguém escuta. Não falta ao colégio, é um 'caxias'. Precisa faltar, é um 'turista'. Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos. Não conversa, é um desligado. Dá muita matéria, não tem dó do aluno. Dá pouca matéria, não prepara os alunos. Brinca com a turma, é metido a engraçado. Não brinca com a turma, é um chato. Chama a atenção, é um grosso. Não chama a atenção, não sabe se impor. A prova é longa, não dá tempo. A prova é curta, tira as chances do aluno. Escreve muito, não explica. Explica muito, o caderno não tem nada. Fala corretamente, ninguém entende. Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário. Exige, é rude. Elogia, é debochado. O aluno é reprovado, é perseguição. O aluno é aprovado, deu 'mole'. É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele! Esta é para ser repassada mesmo.

RICO GUIMARÃES