Num ato de proteção, por parte do poder público, o assassino do menino João Hélio será levado para o exterior, o que evidencia tutela por parte do estado e seus representantes. Fala sério, esse monstro tinha que ficar aqui no Brasil e de maneira perpétua, trabalhar na prisão em favor da sociedade. É um achincalhe ver esse idiota rindo da cara da sociedade em prol da sua integridade física e de uma pseudo recuperação social.
O problema reside na diferença entre ser simplesmente um infrator e um desequilibrado de fato. Me inoja ver “esquerdalóides” de plantão dizendo que o assassino do menino João Hélio foi vitima do processo de crise social que assola o nosso país. Sim, em tese, até que existe alguma razão nisso. Entretanto, o fato que o levou a abordar a mãe do menino e de ser um marginal no conceito antropológico da palavra, não isenta o mesmo de ser classificado como um desequilibrado, um verdadeiro monstro. Ser bandido é um subproduto da crise social, mas ser um monstro desalmado, que arrasta uma criança indefesa por sete quilômetros, é um subproduto da falta de valores e princípios de cidadania e amor ao próximo. Antes de ser um bandido, ele é um monstro e precisa pagar caro pelo que fez.
Um exemplo do que estou afirmando é a jovem Suzane Von Richtoffen, oriunda da classe média alta paulistana, que matou com requintes de crueldade os seus pais, num plano previamente arquitetado com o seu namorado e o seu cunhado. Então, não me venham com baboseiras acerca de que o assassino do João Hélio é vítima.
Seja ele ou a Suzane, oriundos de uma comunidade carioca e de um bairro abastado de São Paulo, respectivamente, ambos são um subproduto da monstruosidade, que independe da classe social. Quando o cidadão tem tendência à atos extremos de crueldade, não devemos ver a sua condição social, mas sim a sua condição psicológica e de formação moral perante à sociedade.
Nós, da sociedade seremos um subproduto da inércia, da inoperância e do descaso da justiça, se não lutarmos por um Legislativo mais eficaz e inteligente frente à essas ilicitudes cometidas. Os atos de perversidade contra a sociedade brasileira devem ser respondidos à altura, pois temos milhares de trabalhadores que são vítimas desses "vitimados" socialmente. Os mesmos "vitimados" que incendeiam ônibus, carros, pessoas e sonhos.
E antes que me julguem, sou um progressista, tenho uma formação política mais à esquerda, mas nem por isso sou conivente com monstros sociais.
BY RICO GUIMARÃES