Essa
questão da cota é extremamente polêmica. Um candidato ao cargo de
diplomata do Instituto Rio Branco, branco de olhos verdes, se auto
declarou afro-descendente e conseguiu vaga por meio das cotas. Agora
pergunto, que mal há nisso? Se ele é um autêntico descendente da matriz
negra, no que ele errou? Ou será que a Lei das Cotas deixou de ser
baseada na etnia para ser determinada pela aparência? Deixem
de hipocrisia, demagogos de chapéu estrelado! Aliás, o termo ideal
deveria ser NEGRO. Afro-descendente abre margem para outras situações
hipotéticas: quem vai impedir um candidato branco, filho de marroquinos
de se declarar afro-descendente e pleitar uma vaga de cotista num
concurso ou vestibular? Seria legítimo esse candidato pleitear a vaga,
afinal Marrocos fica na Ásia ou na África?
Num país multiétnico como o
Brasil, república da loirinha bombril e dos ébanos de olhos azuis,
comprovando a baixa renda, como definir quem merece ou não as vagas por
cota? OBS: antes que me apedrejam, declaro que sou favorável às cotas.
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