segunda-feira, 23 de setembro de 2013

COTAS: BRANCO, NEGRO OU CAFÉ COM LEITE?

Essa questão da cota é extremamente polêmica. Um candidato ao cargo de diplomata do Instituto Rio Branco, branco de olhos verdes, se auto declarou afro-descendente e conseguiu vaga por meio das cotas. Agora pergunto, que mal há nisso? Se ele é um autêntico descendente da matriz negra, no que ele errou? Ou será que a Lei das Cotas deixou de ser baseada na etnia para ser determinada pela aparência? Deixem de hipocrisia, demagogos de chapéu estrelado! Aliás, o termo ideal deveria ser NEGRO. Afro-descendente abre margem para outras situações hipotéticas: quem vai impedir um candidato branco, filho de marroquinos de se declarar afro-descendente e pleitar uma vaga de cotista num concurso ou vestibular? Seria legítimo esse candidato pleitear a vaga, afinal Marrocos fica na Ásia ou na África? 

Num país multiétnico como o Brasil, república da loirinha bombril e dos ébanos de olhos azuis, comprovando a baixa renda, como definir quem merece ou não as vagas por cota? OBS: antes que me apedrejam, declaro que sou favorável às cotas.

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