Clássico estreia no Engenhão e Flamengo vence Botafogo
Imperador faz, Bruno pega pênalti e Botafogo fica na degola
Adriano se impõe sobre defesa do Botafogo e faz o gol da vitória do Flamengo no Engenhão
Botafogo e Flamengo disputaram o clássico pela primeira vez neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. E como uma dramática peça teatral, misturando imagens de guerra antes da partida ao duelo entre as duas equipes em campo, venceu quem teve o seu protagonista mais afiado em seu texto: 1 a 0 para a equipe da Gávea, gol de Adriano.
Com o resultado, o Rubro-negro foi a 51 pontos na competição, permanecendo na quinta posição, mas agora a três pontos do líder Palmeiras. Por sua vez, o Alvinegro segue na zona de rebaixamento. O time caiu para o 18º lugar, com 32 pontos (a mesma pontuação do Náutico, 17° colocado e do Santo André, 16°).
PREÂMBULO
Antes da apresentação, muita confusão no Engenhão. Torcedores tiveram diversos choques com os policiais, gás lacrimogênio e gás de pimenta foram usados à exaustão e até tiros foram disparados para o alvo. Flamenguistas e botafogueses chegaram a brigar em um dos acessos ao estádio.
PRIMEIRO ATO
No espetáculo propriamente dito, como em todo aquele que estreia, os artistas procuraram agradar a crítica e a audiência iniciaram a apresentação a todo vapor. Botafogo e Flamengo intercalaram-se na busca pelos aplausos da plateia, mas o Alvinegro, mais familiarizado com o palco, predominou nas cenas iniciais.
Contudo, o roteiro deu tons de equilíbrio à história e espaço para os protagonistas se destacarem. Quem aproveitou melhor sua deixa, aos 31 minutos, foi Adriano. Ele foi lançado e o zagueiro Wellington não conseguiu cortar. O Imperador ganhou a dividida com Juninho, invadiu a área, passou na força entre os dois oponentes e chutou rasteiro para abrir o placar.
SEGUNDO ATO
Para a metade final da apresentação, a dinâmica repetiu a mesma de muitas outras apresentações: o Botafogo atirou-se ao ataque, chegando a ficar com quatro atacantes em campo, enquanto o Flamengo posicionou-se na defesa, apostando no brilho de outro personagem, o seu goleiro.
Como em todo bom drama, não poderia faltar um vilão e uma cena de heroísmo, e as duas nuances surguram na mesma situação, em um golpe do roteiro. Aos 23 minutos, Luiz Antônio Silva dos Santos (RJ) marcou pênalti inexistente de Airton em André Lima. Dois minutos depois, Lucio Flavio cobrou no canto esquerdo e Bruno fez grande defesa.
EPÍLOGO
O Rubro-negro, com o brilho eficiente de duas de duas de suas estrelas - Adriano que fez o gol em sua única chance real e o camisa 1 que não sofreu gols -, lutou para segurar o placar até o pano baixar. O Alvinegro, com seus atores sem conseguir desempenhar seu papel, não encontrou seu lugar na peça até o ponto final.
PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES
Os dois times voltam a campo na próxima quarta-feira pelo Brasileiro. O Botafogo recebe, no próprio Engenhão, às 19h30, o Náutico. Já o Flamengo, às 21h50, pega o Barueri, em São Paulo.
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