O senador e ex-diretor da Polícia Federal Romeu Tuma (PTB-SP) morreu nesta terça-feira no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele tinha 79 anos. A informação foi confirmada por seu filho Rogério Tuma. Ele estava internado desde o dia 1º de setembro, na capital paulista.
O parlamentar tinha sido submetido a uma cirurgia no coração, após sofrer uma insuficiência cardíaca. O corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Nascido em 4 de outubro de 1931, Romeu Tuma iniciou carreira policial aos 20 anos. Durante a Ditadura Militar, foi investigador e delegado do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Dops), principal órgão de repressão do período. Ganhou mais notoriedade durante as décadas de 1980 e 1990, quando exerceu o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF) e atuou em casos de grande repercussão, como a descoberta da ossada do criminoso de guerra alemão Josef Mengele.
Entrou na política em 1994, quando foi eleito senador com cerca de 5 milhões de votos, sendo reeleito em 2002.
Recentemente, o portal "UOL" e o jornal "Folha de São Paulo" chegaram a noticiar sua morte no último dia 23. Apesar do site ter retirado a notícia do ar imediatamente (uma "barriga", no jargão jornalístico), a repercussão foi grande, chegando a figurar nos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
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