Dilma Rousseff é a nova presidente do Brasil. Depois de 93% das urnas apuradas, já é possível afirmar que a candidata do PT, com 55,43% dos votos válidos, derrota José Serra (PSDB), que soma 44,57%, e se torna a primeira mulher a presidir a República Federativa do país. Plenamente apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela venceu o segundo turno de um dos pleitos mais agressivos desde 1989 e terá de dar sequência à popularidade próxima de 80% do governante.
A disputa com Serra foi marcada por troca de acusações envolvendo temas polêmicos da sociedade, como o aborto e a participação do Estado na economia. Dilma vai governar o país nos próximos quatro anos, do dia 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2014, e terá de lidar com a pressão por uma desejada reforma tributária, além de coordenar os investimentos e influência do Governo Federal na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.
Quem é Dilma Rousseff
Nome: Dilma Vana Rousseff
Nascimento: Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947
Partido: Partido dos Trabalhadores (PT)
Coligação: Para o Brasil Seguir Mudando (PT, PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC, PTN)
Previsão de gastos para campanha: R$ 187 milhões
Declarou: seu patrimônio, no valor de R$ 1.066.347,47, e de seu vice, Michel Temer (PMDB-SP), que declarou R$ 6.052.779,19.
Partido: Partido dos Trabalhadores (PT)
Coligação: Para o Brasil Seguir Mudando (PT, PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC, PTN)
Previsão de gastos para campanha: R$ 187 milhões
Declarou: seu patrimônio, no valor de R$ 1.066.347,47, e de seu vice, Michel Temer (PMDB-SP), que declarou R$ 6.052.779,19.
Biografia
Carreira Administrativa: Ministra-chefe da Casa Civil (2005-2010), Ministra de Minas e Energia (2003-2005), secretária estadual de Minas e Energia do Rio Grande do Sul (1993-1994, 1999-2000), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (1990-1993), secretária municipal de Fazenda de Porto Alegre (1987-1988).
Filha de uma professora e de um engenheiro de origem búlgara, Dilma Rousseff começou a participar de grupos políticos na década de 1960, militando em diversas organizações de esquerda: Organização Revolucionária Marxista - Política Operária (Polop), Comando de Libertação Nacional (Colina) e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em janeiro de 1970, foi presa pela polícia política da Ditadura Militar (1964-1985) em São Paulo. Permanece detida por três anos e é torturada física e psicologicamente.
Após deixar a cadeia, cursa Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o processo de restabelecimento da democracia no Brasil, a partir de 1979, filia-se ao PDT de Leonel Brizola. Durante as décadas de 1980 e 1990, exerce cargos na prefeitura de Porto Alegre e no governo gaúcho. Em 2001, transfere-se para o Partido dos Trabalhadores (PT).
Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em 2002, é escolhida para integrar o ministério, como titular da pasta de Minas e Energia. Três anos depois, passa a ocupar o Ministério da Casa Civil depois da exoneração de José Dirceu por causa do escândalo do Mensalão. Durante sua gestão, dá um perfil mais técnico à pasta.
A partir de 2007, seu nome surge como candidata à sucessão do presidente Lula. Em abril de 2009, se submete à tratamento contra um câncer linfático e consegue se recuperar. É divorciada e tem uma filha, chamada Paula. Antes apontada como uma ministra semi-desconhecida e muito rígida, começa a modificar seu perfil, incluíndo o abandono dos óculos de lentes grossas e pequenas cirurgias plásticas. Passa a ser apresentada por Lula como a "mãe" do Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefes da administração petista no Governo Federal. Participa ativamente de eventos públicos ao lado do presidente, com o objetivo de aumentar sua popularidade e elegê-la a primeira mulher presidente do Brasil.
NOTA DO RICO GUIMARÃES: O Brasil deu uma resposta firme à política entreguista e subserviente do PSDB e seus asseclas. Deu Dilma 13 pela continuidade do projeto nacional-desenvolvimentista brasileiro. Viva às nossas instituições! Viva o Nacionalismo! Viva Vargas! (Que o sociolóide FHC tentou sepultar politicamente) Viva Lula! Viva Dilma! Viva à Pátria!
Estou muito feliz!!! O povo brasileiro está se conscientizando. Valorizando as instituições nacionais e sabendo que é importante ter altivez frente ao cenário internacional e não uma subserviência nojenta que vivemos durante anos. Um grande abraço para todos!!!
BY RICO GUIMARÃES
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